

Começa neste final de semana, 5e 6 de julho, a 7ª edição da Campanha contra Febre Maculosa. A campanha acontece anualmente nos finais de semana do mês de julho, período de férias escolares, com atividades em todos os finais de semana.
Realizada pela Comissão Técnica Permanente de Prevenção e Controle da Febre Maculosa, do Campus Luiz de Queiroz, a ação consiste em alertar para os riscos da presença do carrapato estrela em áreas afastadas e também de grande circulação. Além deste próximo final de semana, a campanha ocorrerá nos dias 12, 13, 19, 20, 26 e 27/07, das 9:00/12:00 e das 14:00/17:00.
Durante a camapnha, os visitantes do Campus poderão visitar a instalação que trará material ilustrativo sobre os organismos relacionados a esta doença. A ideia é que as pessoas aprendam um pouco sobre a febre maculosa, principalmente no que se refere às precauções e ações a serem tomadas com o aparecimento dos sintomas da doença. De acordo com coordenadores e voluntários envolvidos na campanha, a mensagem levada ao público pode salvar vidas, ao explicar sobre a forma como ela ocorre, a importância do carrapato estrela na transmissão da bactéria (Rickettsia rickettsii) e os cuidados a serem tomados para evitar ou debelar a doença.
Eles reforçam que a principal mensagem da campanha é: “sentiu dor de cabeça, mal-estar geral ou febre alta em um a dois dias após ser picado por um carrapato na região de Piracicaba, vá ao médico e fale sobre o carrapato. Isso, certamente, irá alertá-lo sobre a possibilidade de que se trate da febre maculosa, atribuindo então o tratamento específico necessário para curá-la”.
Destaca-se que uma das atrações que desperta a atenção dos visitantes é o fato de mostrar uma capivara empalhada que, em vida, é a principal hospedeira do carrapato estrela. A peça empalhada pertence ao Museu de Zoologia e Anatomia Prof. Adiel P.L. Zamith, da Esalq.
Desde o início desta ação no Campus Luiz de Queiroz, ocorrida em 2016, a iniciativa já atraiu mais de 10 mil pessoas interessadas em obter informações e orientações sobre a doença.
Texto: Caio Albuquerque (1º/7/2025)